Palestra marcou o início da cooperação técnica entre o MPT-RN e a FIERN para prevenção do assédio
Natal (RN), 10/05/2018 – A categoria profissional em primeiro lugar no ranking de assédio moral no trabalho no Brasil é a dos bancários. Segundo dados de estudo publicado em 2009 pela Universidade de Brasília, há, em média, uma tentativa de suicídio por dia nesse setor. Dessas, uma se consuma a cada vinte dias. Visando a prevenção dessas ocorrências, o Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN) e a Federação das Indústrias do RN (FIERN) assinaram, na última quarta-feira (9), termo de cooperação técnica que objetiva, entre outras medidas, prevenir a prática de assédio moral e sexual e criar campanhas publicitárias para prevenção desses assédios no âmbito da representação da federação. O assunto também foi tema da palestra da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva.
O procurador-chefe do MPT-RN, Luis Fabiano Pereira, a procuradora do Trabalho Izabel Queiróz Ramos e o Procurador Regional do Trabalho José de Lima Ramos Pereira assinaram o termo de cooperação técnica em nome do MPT. A proposta da cooperação foi iniciativa da procuradora Izabel Ramos, titular regional da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades (Coordigualdade) do Ministério Público do Trabalho.
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Palestra decorrente do acordo acontece nesta quarta-feira, no auditório da Casa da Indústria
Natal (RN), 08/05/2018 – O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN) e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) firmam, nesta quarta-feira (9), Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de capacitar e conscientizar trabalhadores no reconhecimento e combate à prática de assédio moral e sexual no trabalho. A solenidade de assinatura está marcada para as 16h, no auditório da Casa da Indústria, e será seguida de palestra da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva sobre o tema “Assédio Moral no Trabalho – Prevenção e Combate”.
O objetivo do termo de cooperação é a adoção de medidas conjuntas entre o MPT e a FIERN, com a finalidade de criar mecanismos de controle no ambiente de trabalho para inibir a prática de assédio moral e sexual e garantir a saúde, higidez e segurança do ambiente profissional e dos trabalhadores.
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Logo após serem despedidos, empregados viraram sócios
Natal (RN), 07/05/2018 – Em decorrência do ajuizamento de ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN), a Camaleon Indústria e Comércio foi condenada, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, a rescindir os contratos com falsas facções de corte, costura e acabamento de roupas. A empresa havia terceirizado toda a sua atividade utilizando pessoas jurídicas por ela criadas e tendo como sócios os seus ex-empregados.
As investigações sobre as irregularidades foram iniciadas após o recebimento de denúncias. Constatou-se que a empresa tinha apenas um empregado registrado, mas produzia 15 mil peças por mês com a contratação fraudulenta de “pseudofacções”. Após fiscalização da Delegacia da Receita Federal no Rio Grande do Norte e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio Grande do Norte, ficou comprovada a formação de grupo econômico envolvendo a Camaleon e outras três empresas de mesmo objeto social. Todas estavam situadas no mesmo galpão e cada uma delas cuidava de uma parte do processo produtivo. Havia ainda uma outra empresa, que atuava na divisão de tarefas fabris do grupo.
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Decisão vale até que os adicionais de periculosidade e insalubridade sejam reimplantados na remuneração dos servidores da Sesap
Natal (RN), 04/05/2018 – A 4ª Vara do Trabalho de Natal determinou, nesta quinta-feira (3), a proibição de veiculação de publicidade governamental do Estado do Rio Grande do Norte até que sejam reimplantados os adicionais de periculosidade e insalubridade na remuneração dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde Púbica do Rio Grande do Norte (Sesap). A medida foi tomada em razão do descumprimento de decisão resultante de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN).
A ação do MPT no RN pleiteou o pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade que haviam sido indevidamente retirados dos servidores públicos da secretaria, e a proibição da retirada de adicionais de outros servidores lotados nos seus hospitais e demais serviços de saúde, além da suspensão dos processos administrativos abertos para retirada dos benefícios. Apesar da concessão de liminar no mês passado, que obrigava o Estado do RN a realizar essas medidas, além de restituir os valores correspondentes às parcelas já retiradas, com a devida atualização monetária e juros, o Estado não cumpriu a decisão judicial.
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