MPT/RN abre espaço para reflexão sobre a inclusão social das pessoas com deficiência

Ocupação das vagas reservadas no mercado de trabalho não chega a 1%

Natal, 28/09/2017 - O auditório do Ministério Público do Trabalho foi espaço, na última terça-feira, para o encerramento da programação relacionada ao Setembro Verde, que faz alusão ao dia 21 de setembro, em que é celebrado o dia nacional de luta da pessoa com deficiência. O evento realizado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do RN (COEDE/RN) trouxe como tema para a mesa redonda “A inclusão social das pessoas com deficiência”.


Temas como a lei brasileira de inclusão, a saúde da mulher com deficiência e a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho foram abordados por meio de palestras apresentadas, respectivamente, pela promotora de justiça Rebecca Monte de Nunes Bezerra, pela ginecologista Tereza Cristina Queiroz Monteiro e pela procuradora do trabalho Izabel Queiróz Ramos. Em seguida, foi aberto um espaço para que as pessoas presentes pudessem participar fazendo perguntas e acrescentando comentários a respeito do que foi apresentado.


Em sua palestra, a procuradora do trabalho Izabel Queiróz Ramos afirmou que as barreiras atitudinais ainda são o principal obstáculo para que as pessoas com deficiência possam ingressar no mercado de trabalho. “Hoje as pessoas com deficiência só representam 0,8% do total de vagas que elas deveriam ocupar. Ou seja, elas não representam nem um por cento das vagas que estão reservadas pela lei de cotas nas empresas com 100 ou mais empregados. Por isso, é preciso que exista um investimento para a pessoa com deficiência, com recursos de acessibilidade, para que ela se sinta integrada dentro da empresa. A verdadeira inclusão é você valorizar as potencialidades dessa pessoa e dar os meios de adaptação que ela necessita para trabalhar naquela função e se mostrar útil para produzir e contribuir com todo o seu potencial. ” Finalizou a procuradora.


Animando os presentes com um repertório diversificado, o evento contou com a presença do grupo musical “esperança viva” da escola de música da UFRN, composto por pessoas com as mais diversas deficiências. A apresentação contou com músicas nacionais, internacionais e até uma canção autoral. O projeto é coordenado pela professora Catarina Shin Lima de Souza e busca dar oportunidade às pessoas com deficiência visual de estudar e se desenvolver musicalmente.


O evento realizado pela Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência do RN (COEDE/RN) teve sua programação iniciada no dia 20 de setembro e se estendeu até o dia 26.

 

Assessoria de Comunicação (Tatiana Lima e Rachid Jereissati)
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